Táxi em Orlando: deixando a desejar no quesito disponibilidade
- nguazeli
- 26 de out. de 2015
- 3 min de leitura
Táxis não são comuns de se encontrar, muito menos espalhados por lugares não-turísticos.

Outra opção para se locomover por Orlando, sem carro, é utilizando eventualmente taxis, Uber [ que lá funciona SUPER bem] e os transferes de empresas de transportes e dos hotéis. Os táxis geralmente ficam a postos na entrada dos hotéis e resorts! Tem carros de todos os tamanhos e para todas as situações, dos pequenos às mini-vans. Existem muitos mexicanos, jamaicanos e haitianos trabalhando como taxistas, o que dá pra você dar uma "embromation" no portuñol se não dominar o inglês. Táxis não são comuns de se encontrar, muito menos espalhados por lugares não-turísticos. Quem já esteve em Buenos Aires e pôde comprovar que tem mais taxistas do que argentinos, não vá pensando que Orlando é igual. Longe disso! Orlando deixa a desejar no quesito táxis disponíveis pela cidade. Nos locais estratégicos você não tem dificuldade de encontrá-los: aeroportos, entrada de shoppings, outlets, hotéis, parques. Mas no geral, na cidade, se você estiver saindo de um restaurante, por exemplo e quer dar um pulinho logo ali, é difícil ver um táxi disponível à sua espera! Pra vocês terem uma idéia, utilizei bem pouco táxi! E as poucas vezes que tive que recorrer a eles, fique rodando alguns bons metros até que "por sorte" um tivesse cruzado meu caminho. Nos Walmarts, no período da manhã é um sufoco conseguir táxi. Já a noite, eles ficam super a disposição, chegam a fazer filas e os taxista ficam perguntando logo na saída se precisam de um. Para ir a um Walmart, Target ou Publix solicite o taxi no seu hotel para a ida e, na volta, combine com ele um horário para te buscar. Ou melhor ainda, faça as compras sem pressa alguma - esses supermercados são imeeeeensos e é bem capaz que você fique lá por horas e mais horas - e na hora de ir embora, vá ao Atendimento ao Cliente e solicite um táxi. Fui ao Atendimento ao Cliente de um Walmart e eles me informaram que é só solicitar um táxi que eles contatam os que trabalham na região. Eles mesmos ligam e você fica lá na porta aguardando. Fiz isso algumas vezes e foi tudo tranquilo. Fora que os taxistas costumam entregar o cartão com telefone, e aí, precisando, dá uma ligadinha [se estiver com chip americano ou internet pois as ligações do Whats App funcionam perfeitamente] ou peça para que o Atendimento ao Cliente ligue no número que está no cartão. Eles são super atenciosos e fazem de tudo para deixar o turista satisfeito! Digo que acho caro o serviço de taxi lá pois fazendo a conversão para nosso Real que hoje beira os R$ 4,20 no dólar turismo, se for converter uma corrida de 5 minutinhos a $15, dá em Reais um valor de R$ 63,00. Paguei isso para ir do Rosen Inn at Pointe Orlando ao Walmart da Turkey Lake, atrás do hotel. Para quem não conhece a região, o mercado fica atrás do hotel, mas é impossível ir a pé pois devemos cruzar uma avenida super movimentada e não tem como atravessá-la, sendo assim, só de carro. E o percurso é fazer o retorno pela International Drive e seguir na direção atrás do hotel: cerca de 5 minutinhos por $15 (R$ 63,00 – lembre-se de dobrar este valor para a volta!). Caro, não? Muito! Se nosso Real não tivesse se desvalorizado tanto, e ainda custasse R$ 1,00 = $ 1,00, ou próximo disso como era nas minhas primeiras idas à Orlando, seria muito mais barato que o valor cobrado pelos taxis aqui em SP. Lá os preços são baseados no salário mínimo do americano, então, como eles não fazem conversão de nada, fica muito barato mesmo! O problema são as conversões e a economia em queda livre que estamos atravessando!
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